terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Receita de Ano Novo

Para você ganhar belíssimo Ano Novo
cor de arco-íris, ou da cor da sua paz,
Ano Novo sem comparação como todo o tempo já vivido
(mal vivido ou talvez sem sentido)
para você ganhar um ano
não apenas pintado de novo, remendado às carreiras,
mas novo nas sementinhas do vir-a-ser,
novo
até no coração das coisas menos percebidas
(a começar pelo seu interior)
novo espontâneo, que de tão perfeito nem se nota,
mas com ele se come, se passeia,
se ama, se compreende, se trabalha,
você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita,
não precisa expedir nem receber mensagens
(planta recebe mensagens?
passa telegramas?).
Não precisa fazer lista de boas intenções
para arquivá-las na gaveta.
Não precisa chorar de arrependido
pelas besteiras consumadas
nem parvamente acreditar
que por decreto da esperança
a partir de janeiro as coisas mudem
e seja tudo claridade, recompensa,
justiça entre os homens e as nações,
liberdade com cheiro e gosto de pão matinal,
direitos respeitados, começando
pelo direito augusto de viver.
Para ganhar um ano-novo
que mereça este nome,
você, meu caro, tem de merecê-lo,
tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil,
mas tente, experimente, consciente.
É dentro de você que o Ano Novo
cochila e espera desde sempre.

Carlos Drummond de Andrade

sábado, 18 de dezembro de 2010

Natal em prosa

Compras de Natal

Cecília Meireles

A cidade deseja ser diferente, escapar às suas fatalidades. Enche-se de brilhos e cores; sinos que não tocam, balões que não sobem, anjos e santos que não se movem, estrelas que jamais estiveram no céu.

As lojas querem ser diferentes, fugir à realidade do ano inteiro: enfeitam-se com fitas e flores, neve de algodão de vidro, fios de ouro e prata, cetins, luzes, todas as coisas que possam representar beleza e excelência.

Tudo isso para celebrar um Meninozinho envolto em pobres panos, deitado numas palhas, há cerca de dois mil anos, num abrigo de animais, em Belém.

Todos vamos comprar presentes para os amigos e parentes, grandes e pequenos, e gastaremos, nessa dedicação sublime, até o último centavo, o que hoje em dia quer dizer a última nota de cem cruzeiros, pois, na loucura do regozijo unânime, nem um prendedor de roupa na corda pode custar menos do que isso.

Grandes e pequenos, parentes e amigos são todos de gosto bizarro e extremamente suscetíveis. Também eles conhecem todas as lojas e seus preços — e, nestes dias, a arte de comprar se reveste de exigências particularmente difíceis. Não poderemos adquirir a primeira coisa que se ofereça à nossa vista: seria uma vulgaridade. Teremos de descobrir o imprevisto, o incognoscível, o transcendente. Não devemos também oferecer nada de essencialmente necessário ou útil, pois a graça destes presentes parece consistir na sua desnecessidade e inutilidade. Ninguém oferecerá, por exemplo, um quilo (ou mesmo um saco) de arroz ou feijão para a insidiosa fome que se alastra por estes nossos campos de batalha; ninguém ousará comprar uma boa caixa de sabonetes desodorantes para o suor da testa com que — especialmente neste verão — teremos de conquistar o pão de cada dia. Não: presente é presente, isto é, um objeto extremamente raro e caro, que não sirva a bem dizer para coisa alguma.

Por isso é que os lojistas, num louvável esforço de imaginação, organizam suas sugestões para os compradores, valendo-se de recursos que são a própria imagem da ilusão. Numa grande caixa de plástico transparente (que não serve para nada), repleta de fitas de papel celofane (que para nada servem), coloca-se um sabonete em forma de flor (que nem se possa guardar como flor nem usar como sabonete), e cobra-se pelo adorável conjunto o preço de uma cesta de rosas. Todos ficamos extremamente felizes!

São as cestinhas forradas de seda, as caixas transparentes os estojos, os papéis de embrulho com desenhos inesperados, os barbantes, atilhos, fitas, o que na verdade oferecemos aos parentes e amigos. Pagamos por essa graça delicada da ilusão. E logo tudo se esvai, por entre sorrisos e alegrias. Durável — apenas o Meninozinho nas suas palhas, a olhar para este mundo.


Texto extraído do livro "
Quatro Vozes", Editora Record - Rio de Janeiro, 1998, pág. 80.





Poemas de Natal


CANTIGA DOS PASTORES - Adélia Prado

À meia noite no pasto,
guardando nossas vaquinhas,
um grande clarão no céu
guiou-nos a esta lapinha.
Achamos este Menino
entre Maria e José,
um menino tão formoso,
precisa dizer quem é?
Seu nome santo é Jesus,
Filho de Deus muito amado,
em sua caminha de cocho
dormia bem sossegado.
Adoramos o Menino
nascido em tanta pobreza
e lhe oferecemos presentes
de nossa pobre riqueza:
a nossa manta de pele,
o nosso gorro de lã,
nossa faquinha amolada,
o nosso chá de hortelã.
Os anjos cantavam hinos
cheios de vivas e améns.
A alegria era tão grande
e nós cantamos também:
Que noite bonita é esta
em que a vida fica mansa,
em que tudo vira festa
e o mundo inteiro descansa?
Esta é uma noite encantada,
nunca assim aconteceu,
os galos todos saudando:
O Menino Jesus nasceu!


POEMA DE NATAL - Fernando Pessoa


Natal... Na província neva.
Nos lares aconchegados,
Um sentimento conserva
Os sentimentos passados.

Coração oposto ao mundo,
Como a família é verdade!
Meu pensamento é profundo,
Estou só e sonho saudade.

E como é branca de graça
A paisagem que não sei,
Vista de trás da vidraça
Do lar que nunca terei.



POEMA DE NATAL - Vinicius de Moraes


Para isso fomos feitos:
Para lembrar e ser lembrados
Para chorar e fazer chorar
Para enterrar os nossos mortos —
Por isso temos braços longos para os adeuses
Mãos para colher o que foi dado
Dedos para cavar a terra.
Assim será nossa vida:
Uma tarde sempre a esquecer
Uma estrela a se apagar na treva
Um caminho entre dois túmulos —
Por isso precisamos velar
Falar baixo, pisar leve, ver
A noite dormir em silêncio.
Não há muito o que dizer:
Uma canção sobre um berço
Um verso, talvez de amor
Uma prece por quem se vai —
Mas que essa hora não esqueça
E por ela os nossos corações
Se deixem, graves e simples.
Pois para isso fomos feitos:
Para a esperança no milagre
Para a participação da poesia
Para ver a face da morte —
De repente nunca mais esperaremos...
Hoje a noite é jovem; da morte, apenas
Nascemos, imensamente.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Novidades: Coleção Nosso Meio Ambiente

Esta coleção aborda vários assuntos que serão debatidos durante a Campanha da Fraternidade 2011: Fraternidade e a vida no planeta.

MUDANÇAS CLIMÁTICAS E AQUECIMENTO GLOBAL
A média das temperaturas globais está aumentando e desastres naturais vêm, frequentemente, assolando o planeta. Descubra tudo a respeito do aquecimento global e dos gases do efeito estufa, o que causa o aquecimento global, como ele afeta as plantas e os animais, assim como o que está sendo feito para combatê-lo.


REVOLUÇÃO VERDE
Como os recursos naturais da Terra estão se tornando cada vez mais escassos, é necessário encontrar soluções mais ecológicas para melhorar a qualidade de nossas fontes energéticas.
Descubra a revolução verde, que incentiva a plantação de novas árvores e o cultivo de alimentos, e também aprenda como usar fontes alternativas de energia que podem nos dar um mundo mais limpo e mais verde.



SALVANDO O PLANETA
Algumas atividades humanas estão ameaçando como nunca o nosso planeta acabando com os nossos combustíveis fósseis e causando poluição, desmatamento e diminuindo a camada de ozônio. Descubra o que está sendo feito para salvar o planeta e o que ainda é necessário ser feito para protegê-lo e contribuir com as futuras gerações.


PLANETA EM CRISE
Descubra como a atividade humana está transformando a Terra e a ameaça potencial que isso significa. Superpopulação, depleção dos recursos naturais e desmatamento são apenas alguns dos problemas que estão afetando nosso planeta atualmente. Fotografias, diagramas e ilustrações brilhantes trazem o assunto à vida e a seção Jovem Ativista mostra como você pode agir para fazer a diferença.

Dicas de leitura: A Montanha mágica

Thomas Mann é o maior romancista da língua alemã. Sua obra foi escrita ao longo de meio século e significou a defesa do humanismo num mundo dilacerado pela violência e pela opressão.


Num sanatório na Suíça, reúnem-se indivíduos de várias raças e credos. Aí se entrelaçam problemas, inquietações, sofrimentos de toda ordem. Construído nos anos seguintes à Primeira Guerra Mundial, este romance é o mais completo painel de uma Europa enferma, à procura de uma unidade. Prêmio Jabuti 2001 - Capa e Produção Editorial. Eleito um dos cem livros mais importantes de todos os tempos pelo Círculo do Livro da Noruega. Eleito um dos melhores livros do século XX pela revista Época.

http://www.novafronteira.com.br/

Dicas de leitura: Conto de Natal de Auggie Wren


Um escritor recebe do jornal The New York Times a encomenda de um conto para ser publicado na manhã de Natal. Ele decide aceitar, mas tem um problema: como escrever um conto de Natal que não seja sentimental? Resolve se abrir com o amigo que trabalha na tabacaria do bairro, um personagem pitoresco chamado Auggie Wren, que promete resolver seu problema: em troca de um almoço, vai lhe contar a melhor história de Natal que já ouviu.

E é uma história nada convencional a que ele conta, envolvendo uma carteira perdida, uma mulher cega e uma ceia de Natal. Tudo é virado de ponta-cabeça. O que é roubar? O que é dar? O que é uma mentira? O que é a verdade? Conto de Natal de Auggie Wren é de fato uma história nada sentimental, mas nem por isso pouco comovente. A presente edição, em capa dura e com lombada em tecido, é ilustrada pela premiada artista argentina Isol.

O personagem Auggie Wren foi vivido no cinema pelo ator Harvey Keitel em Cortina de fumaça (1995), dirigido por Wayne Wang e com roteiro do próprio Paul Auster, e Sem fôlego (1995), dirigido por Wayne Wang e Paul Auster e com roteiro escrito pelos dois.
Paul Benjamin Auster (Newark, Nova Jérsei, Estados Unidos; 3 de fevereiro de 1947) é um escritor norte-americano autor de vários best-sellers como Timbuktu, O Livro das Ilusões, A Noite do Oráculo e A Música do Acaso. Licenciou-se em 1970 na Universidade de Columbia e viveu durante quatro anos na França. A sua proximidade à literatura francesa haveria de marcá-lo para sempre. Foi confesso admirador de André Breton, Paul Éluard, Stéphane Mallarmé, Sartre e Blanchot, alguns dos quais traduziu para a língua inglesa. O seu gosto pela tradução é muitas vezes referido pelo próprio, que aconselha os jovens escritores a traduzir poesia para entenderem melhor o significado intrínseco das palavras. Além destes autores, Paul Auster refere ainda como suas influências Dostoiévski, Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald, Faulkner, Kafka, Hölderlin, Samuel Beckett e Marcel Proust.

Dicas de leitura: Nos confins do mundo



O ano é 1820 e o jovem comandante Robert FitzRoy está à frente do Beagle, explorando as riquezas da Terra do Fogo. O oficial leva a bordo um desconhecido passageiro, o aprendiz de geólogo Charles Darwin.
Nos confins do mundo retrata a história de uma profunda amizade cujo destino mudou a história das ciências naturais.

Dicas de leitura: Clássicos da Literatura Abril

A Biblioteca adquiriu uma excelente coleção de Clássicos da Literatura.
Aproveite para ler uma destas fascinantes histórias nas férias de janeiro.



Por que ler os Clássicos?

O escritor italiano Italo Calvino (1923-1985), em seu livro Por que ler os clássicos [São Paulo: Companhia das Letras, 1993, pp. 9-16], propõe algumas definições muito interessantes de clássico:

"1. Os clássicos são aqueles livros dos quais, em geral, se ouve dizer: 'Estou relendo...' e nunca 'Estou lendo...'.

2. Dizem-se clássicos aqueles livros que constituem uma riqueza para quem os tenha lido e amado; mas constituem uma riqueza não menor para quem se reserva a sorte de lê-los pela primeira vez nas melhores condições para apreciá-los.

3. Os clássicos são livros que exercem uma influência particular quando se impõem como inesquecíveis e também quando se ocultam nas dobras da memória, mimetizando-se como inconsciente coletivo ou individual.

4. Toda releitura de um clássico é uma leitura de descoberta como a primeira.

5. Toda primeira leitura de um clássico é na realidade uma releitura.

6. Um clássico é um livro que nunca terminou de dizer aquilo que tinha para dizer.

7. Os clássicos são aqueles livros que chegam até nós trazendo consigo as leituras que precederam a nossa e atrás de si os traços que deixaram na cultura ou nas culturas que atravessaram (ou mais simplesmente na linguagem ou nos costumes).

8. Um clássico é uma obra que provoca incessantemente uma nuvem de discursos críticos sobre si, mas continuamente as repele para longe.

9. Os clássicos são livros que, quanto mais pensamos conhecer por ouvir dizer, quando são lidos de fato mais se revelam novos, inesperados, inéditos.

10. Chama-se de clássico um livro que se configura como equivalente do universo, à semelhança dos antigos talismãs.

11. O 'seu' clássico é aquele que não pode ser-lhe indiferente e que serve para definir a você próprio em relação e talvez em contraste com ele.

12. Um clássico é um livro que vem antes de outros clássicos; mas quem leu antes os outros e depois lê aquele, reconhece logo o seu lugar na genealogia.

13. É clássico aquilo que tende a relegar as atualidades à posição de barulho de fundo, mas ao mesmo tempo não pode prescindir desse barulho de fundo.

14. É clássico aquilo que persiste como rumor mesmo onde predomina a atualidade mais incompatível."

Por fim, acrescenta:

"[...] que não se pense que os clássicos devem ser lidos porque 'servem' para qualquer coisa. A única razão que se pode apresentar é que ler os clássicos é melhor do que não ler os clássicos."
Desejamos a todos leituras prazerozas!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Natal, Festa do Menino Deus

Natal é festa de criança! Cheio de luzes, de cantos, de dança, de muita comida, de encontro... Vamos aprofundar hoje a importância da festa do Natal para a comunidade cristã. Antes de tudo é preciso saber que a festa do Natal começou a ser celebrada pelas comunidades cristãs depois do século IV. Quando o cristianismo entra em contato com a cultura e a religião romanas encontra aí uma festa religiosa para o "Sol Invicto", que era celebrada no dia 25 de dezembro. Os cristãos, ao lerem os profetas encontravam textos que falavam da "luz radiante que brilhará nas trevas", "luz do alto céu que nos veio iluminar". Não foi difícil associar e substituir a festa do Sol pela comemoração do nascimento de Jesus. Daí em diante, todos os anos, havia uma festa grande chamada Natal.

Muito mais tarde é que associam o símbolo do pinheiro e da estrela à festa do Natal. Hoje, infelizmente, a mídia usa o Natal para vender, vender, vender. Não se imagina uma festa de Natal sem um presente. Até São Nicolau, o bom velhinho, vai sendo utilizado sempre mais para despertar fantasia das crianças. As comunidades cristãs devem estar atentas para não entrarem na dança simbólica do comércio e revestir os locais da celebração com os mesmos símbolos que não significam nada mais, a não ser vender algum produto.

Podemos nos perguntar porque é importante celebrar o nascimento de Jesus. Vejam bem, alguns escritores dos Evangelhos criaram relatos para falar do nascimento do filho de Deus, porque todo grande personagem devia haver nascido de uma família importante. Jesus é filho de Maria e José, da descendência de Davi, aquele rei famoso. Lucas e Mateus se preocupam com este detalhe no seu Evangelho. Claro que eles não estavam lá para contemplar as cenas que narram. É um relato pedagógico, para alimentar e fortalecer a fé das comunidades a quem os Evangelhos foram escritos.

No século XII há um fato que dá novo impulso à festa do Natal. São Francisco de Assis faz uma experiência mística do nascimento de Jesus. Ele então organiza, pela primeira vez, a reconstituição do nascimento de Jesus conforme a narração dos Evangelhos. Nasceu o presépio! Daí em diante, os povos cristãos de todas as culturas repetem a cada ano este fato. O importante é perceber que no presépio está simbolizado toda a ação da encarnação do Filho de Deus em nossa história.

A tradição religiosa de vários povos foi incorporando várias outras manifestações para festejar o nascimento do Menino Deus. No Brasil temos, por herança dos evangelizadores e colonizadores, as "pastorinhas", os "reisados", que a cada ano, por ocasião do Natal, promovem momentos belíssimos de danças, festas populares. Temos muito que aprender com este povo simples que celebra com sua simplicidade a festa do Natal.

O Natal se estende, como festa, até a Epifania (festa da manifestação de Jesus ao mundo!). Os reis do oriente representam toda a humanidade que reconhece, adora e oferece presente ao Filho de Deus. São presentes simbólicos: ouro (Jesus é rei), incenso (Jesus é divino) e mirra (Jesus é humano). O presente que somos chamados a ofertar hoje em dia é o nosso coração convertido, preocupado com os meninos e meninas que sofrem para sobreviver. Não podemos celebrar plenamente o Natal de Jesus enquanto convivemos com crianças abandonadas nas ruas, sendo espancadas dentro de casa, sofrendo violência sexual, sendo obrigadas ao trabalho escravo e à mão-de-obra barata em todo o mundo.

Texto de Eliomar Ribeiro

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Novidades: O livro dos meninos imbatíveis

'O Livro dos Meninos Imbatíveis' ensina aos garotos todos os passos de como se tornar um campeão. Escrito por Huw Davies, técnico de esportes, é dedicado aos meninos que amam ser os melhores em todas as suas atividades. Este livro contém dicas e truques para ajudá-los a pensar e se portar como um campeão, ensinando como ser imbatível em diversos esportes e brincadeiras - do futebol de salão ao de futebol de botão, como ser imbatível no vôlei, jogando taco, pegando jacaré, empinando pipas, jogando pião, bolinha de gude, bafo, entre outros.

Novidades: O livro das meninas fabulosas

'O Livro das Meninas Fabulosas' é um guia contendo dicas e truques para ajudar as meninas a serem fabulosas e admiradas. Apresenta jogos, atividades, dicas de artesanato e boas maneiras, curiosidades e brincadeiras.

Novidades: Política para não ser idiota

Este livro apresenta um debate sobre os rumos da política na sociedade. São abordados temas como a participação na vida pública, o embate entre liberdade pessoal e bem comum, os vieses de escolhas e constrangimentos, o descaso dos mais jovens em relação à democracia, a importância da ecocidadania. Além dessas questões, são apontadas ações indispensáveis como o trabalho com política na escola, o papel da educação nesse campo, como desenvolver habilidades de solução de conflitos e de construção de consensos.

Novidades: Barbies, bambolês e bolas de bilhar

Você algum dia já imaginou que podia haver ciência em Alice no País das Maravilhas? Ou no estranho besouro utilizado por Casanova em suas aventuras amorosas? Pois há, e muita. Aqui está a chave de mistérios como esses, em 67 breves comentários sobre a fantástica química que nos rodeia. O autor fala de aventuras amorosas, KGB, CIA, jeans, xampus, assassinatos, zumbis, bruxas, mágicos e muito mais. A química está em toda parte: no veneno e no antídoto, na farmácia e na natureza, em produtos de higiene pessoal e na cozinha. Um dos principais objetivos do livro é fazer do leitor um consumidor desconfiado, que não embarca em propagandas enganosas e pesquisas sem fundamento. Fique alerta e se delicie com as surpreendentes curiosidades.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010