quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Dicas de leitura: Conto de Natal de Auggie Wren


Um escritor recebe do jornal The New York Times a encomenda de um conto para ser publicado na manhã de Natal. Ele decide aceitar, mas tem um problema: como escrever um conto de Natal que não seja sentimental? Resolve se abrir com o amigo que trabalha na tabacaria do bairro, um personagem pitoresco chamado Auggie Wren, que promete resolver seu problema: em troca de um almoço, vai lhe contar a melhor história de Natal que já ouviu.

E é uma história nada convencional a que ele conta, envolvendo uma carteira perdida, uma mulher cega e uma ceia de Natal. Tudo é virado de ponta-cabeça. O que é roubar? O que é dar? O que é uma mentira? O que é a verdade? Conto de Natal de Auggie Wren é de fato uma história nada sentimental, mas nem por isso pouco comovente. A presente edição, em capa dura e com lombada em tecido, é ilustrada pela premiada artista argentina Isol.

O personagem Auggie Wren foi vivido no cinema pelo ator Harvey Keitel em Cortina de fumaça (1995), dirigido por Wayne Wang e com roteiro do próprio Paul Auster, e Sem fôlego (1995), dirigido por Wayne Wang e Paul Auster e com roteiro escrito pelos dois.
Paul Benjamin Auster (Newark, Nova Jérsei, Estados Unidos; 3 de fevereiro de 1947) é um escritor norte-americano autor de vários best-sellers como Timbuktu, O Livro das Ilusões, A Noite do Oráculo e A Música do Acaso. Licenciou-se em 1970 na Universidade de Columbia e viveu durante quatro anos na França. A sua proximidade à literatura francesa haveria de marcá-lo para sempre. Foi confesso admirador de André Breton, Paul Éluard, Stéphane Mallarmé, Sartre e Blanchot, alguns dos quais traduziu para a língua inglesa. O seu gosto pela tradução é muitas vezes referido pelo próprio, que aconselha os jovens escritores a traduzir poesia para entenderem melhor o significado intrínseco das palavras. Além destes autores, Paul Auster refere ainda como suas influências Dostoiévski, Ernest Hemingway, F. Scott Fitzgerald, Faulkner, Kafka, Hölderlin, Samuel Beckett e Marcel Proust.

Nenhum comentário:

Postar um comentário