
A bíblia fala destes fatos, e eles são o rosto do “pecado cósmico” (Cf. Rm 8). A condição humana é vítima de si mesmo, do seu egoísmo consumista e lucro a todo custo. Eis a “lógica do mais forte”. Há uma arrogância capitalista que destrói a vida e compromete a sobrevivência das gerações futuras e do cosmos. Estamos diante de uma realidade grave e que clama por urgência na busca de soluções.

Assim, a CF-2011 quer gritar em favor da “salvação da criação” e nos ajudar a escolher a vida. A natureza grita, geme e clama por mais cuidado e responsabilidade. O fato é que ou mudamos ou perecemos. Ainda há tempo para mudar. Aquele que está fazendo a sua parte, está colaborando, está apontando soluções, desde o gesto mais simples de colocar o resíduo no lugar certo.
Há microssoluções preciosas, mas são de extrema urgência as macrossoluções. Economize água; jogue o resíduo no residuário; procure manter todas as suas coisas em ordem; separe o resíduo seco do orgânico; Adote a ideia dos “três erres”: reduzir, reutilizar e reciclar.
As razões humanitárias, sociais e teologais nos levam a compreender a urgência da questão ecológica. Temos de ter humildade e bom senso para admitir que a criação é dom de Deus, que a terra é nossa casa, e é neste lugar que Deus revela seu amor por nós.

Pe. Domingos Chagas, SJ
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