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FICÇÕES DO INTERLÚDIO
Uma espécie de antologia pessoal, reunindo poemas em português que Fernando Pessoa publicou em vida (1914 e 1935, em revistas e jornais) e que ele pretendia transformar em livro. Além do próprio Pessoa, aparecem na obra os heterônimos Alvaro de Campos, Ricardo Reis e Alberto Caeiro, em poemas célebres como 'Autopsicografia', 'Ode marítima', 'Melhor destino que o de conhecer-se' e 'O Tejo é mais belo que o rio que corre pela minha aldeia'.
MENSAGEM
Único livro em português publicado em vida por Fernando Pessoa, trata-se de uma pequena epopéia em que o eu lírico é na verdade um 'nós' - a nação portuguesa. São poemas 'em que se resume a história passada, e a promessa da história futura, de Portugal', como escreveu Pessoa. No centro do poema - assim como no centro da nação e da alma portuguesa - surge o mito de Dom Sebastião, força aglutinadora de todas as esperanças.
QUANDO FUI OUTRO
A paixão é apenas um dos temas explorados neste livro. Foram pesquisados mais de 25 mil originais em português, inglês e francês, escritos por Fernando Pessoa. A seleção, não acadêmica, teve o cuidado de pinçar aqueles textos do poeta que o tempo não apagou, que ainda despertam emoção e empatia no homem contemporâneo. Nesta antologia primorosa, original, Ruffato garimpou cartas que o poeta enviou para Ophélia, sua namorada, em dois períodos distintos, e textos em prosa que nos envolvem com uma narrativa ácida, inteligente - além de priorizar uma seleta impecável de poemas, que abrigam desde os clássicos 'Tanto mar', 'Tabacaria' e 'Autopsicografia', até jóias pouco conhecidas, que nos ajudam a desvendar o caráter enigmático e melancólico de Pessoa. Além de grande poeta, Fernando Pessoa foi também um filósofo interessado em diversos assuntos como religião, astrologia, teoria literária, história e política em seus textos. Uma profusão de interesses que mostra a desesperada tentativa de compreender o homem em sua totalidade. 'Quando fui outro' ressalta a unidade temática da obra de Pessoa e a absoluta simbiose entre vida e arte. Essa é uma antologia em que os heterônimos se escondem para que nos aproximemos de Fernando Pessoa, o homem que se multiplicava em identidades diferentes para se compreender, para decifrar o mundo e, também, provavelmente para se ocultar.
POESIA COMPLETA DE ÁLVARO DE CAMPOS
Álvaro de Campos era o heterônimo mais escandaloso e febril de Fernando Pessoa (1888-1935). O poeta português dizia que os versos de Campos lhe ocorriam quando ele sentia um impulso indefinível para escrever. Sua poesia explosiva pôs abaixo as formas tradicionais do lirismo e da poesia parnasiana e simbolista. Alguns dos mais conhecidos versos do heterônimo expressam essa crise artística e de identidade do homem moderno - 'Não sou nada./ Nunca serei nada./ Não posso querer ser nada./ À parte isso, tenho em mim todos os sonhos do mundo'.
POESIA COMPLETA DE RICARDO REIS
Ricardo Reis foi o segundo heterônimo criado por Fernando Pessoa, depois de Alberto Caeiro e antes de Álvaro de Campos - e é o mais clássico de todos eles. Suas odes refletem um espírito rigoroso, que defendia a ausência de desejos e o autodomínio como receita de sabedoria. A severidade de sua postura criou uma poesia precisa, de métrica calculada.
O POETA FINGIDOR
O 'Poeta fingidor', com apresentação de Claufe Rodrigues e prefácio de Carlos Felipe Moisés, é mais que uma antologia de Fernando Pessoa. Contém, além da antologia, um DVD com um documentário exibido pela Globo News em 2008.